quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SOBRE AGROTÓXICOS

No Brasil, o Decreto Federal nº 4.074 de 04 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989, em seu Artigo 1º, Inciso IV, define o termo “AGROTÓXICO” como:
Agrotóxicos e afins – produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.
Ou seja: são substâncias utilizadas para combater as pragas (como insetos, larvas, fungos, carrapatos) e controlar o crescimento de vegetação, entre outras funções.  Os agrotóxicos possuem ainda diversas denominações genéricas, como “pesticidas”, “praguicidas”, “remédios de planta” e “veneno” (Peres et al, 2003).
Recomendações para o uso de Agrotóxicos
  • Não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do(s) produto(s).
  • Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme indicação do produto a ser utilizado.
  1. Caso não possua EPI, o agricultor deve usar roupa destinada somente para aplicação ou manuseio. Indispensável o uso de luvas impermeáveis e botas de borracha.
  2. Trocar e lavar as roupas de proteção separadamente de outras roupas não contaminadas.
  3. Tomar banho imediatamente após o contato com os agrotóxicos.
  • Não manusear os agrotóxicos com as mãos desprotegidas.
  • Não desentupir bicos, orifícios e válvulas dos equipamentos com a boca. Quando aplicar os agrotóxicos, observar a direção dos ventos (não aplicar contra o vento). Não aplicar os produtos na presença de ventos fortes.
  • Não aplicar os produtos nas horas mais quentes do dia.
  • Manter as embalagens de agrotóxicos adequadamente fechadas, em local trancado, fora da casa e longe do alcance de crianças e animais.
  • Não reutilizar as embalagens vazias.
  • As embalagens vazias devem ser encaminhadas aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridas, observando as instruções de rótulos e bulas.
SOBRE GRIPE E RESFRIADO
Gripe
É causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dias os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com freqüência uma tosse seca. Como no resfriado, na gripe a presença de secreções nasais e espirros é comum.
Resfriado
É causado na maioria das vezes por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.
Por que Gripes e Resfriados ocorrem mais no Inverno?
Pelo hábito que as pessoas têm, durante o inverno, de permanecerem por mais tempo em ambientes fechados, onde os vírus que aí circulam no ar conseguem melhores condições de se procriarem e de infectarem os indivíduos.
Como Prevenir a Gripe ou Resfriado?
Consumindo uma alimentação saudável, ingerindo bastante líquidos, economizando energia, respeitando o tempo de sono, lavando as mãos com freqüência e evitando-se o contato com os olhos, nariz e boca, além de manter sempre o ar ambiente circulando, impedindo o aumento da concentração de vírus.
  • Lavar sempre as mãos com sabão, eliminando ao máximo germes que possam causar doenças;
  • Ingerir bastante líquido (água, sucos de frutas, chás etc);
  • Manter o ar dentro de casa com um grau de umidade elevado, pois o ar muito seco provoca irritação das mucosas aéreas e facilita a contaminação pelos vírus causadores de gripes e resfriados. O umidificador de ar está indicado.
  • Manter as narinas umidificadas, pingando gotas de soro fisiológico nas mesmas.
  • Evitar respirar pela boca para que o nariz exerça seu papel de aquecer e umidificar o ar que respiramos.
  • Usar lenços descartáveis ao invés dos de pano.
  • Descansar e relaxar o corpo para ativar o sistema imunológico e evitar transmitir a doença para outras pessoas.
  • Eliminar os estresses, porque estes diminuem as defesas do organismo.
A Vacina contra Gripe realmente Protege?
A vacina é a melhor maneira de se evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos é necessário receber uma nova dose, já que sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias como o resfriado. O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas após sua administração, por isso a aplicação da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em laboratório não é possível que a vacinação provoque gripe.
As reações adversas que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à doença, por isso todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado ainda não há vacina disponível.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DERMATOSE

Toda alteração de mucosas, pele e seus anexos que seja direta ou indiretamente causada, condicionada, mantida ou agravada por agentes presentes na atividade profissional ou no ambiente de trabalho. A pele é a maior estrutura do nosso organismo e tem funções importantes na proteção e na termorregulação do nosso corpo.

Causas de Dermatoses Ocupacionais

Dois grandes grupos de fatores podem ser enumerados como condicionadores de dermatoses ocupacionais:
  1. Causas indiretas ou fatores predisponentes;
  2. Causas diretas, constituídas por agentes biológicos, físicos, químicos existentes no meio ambiente e que atuariam diretamente sobre o tegumento, quer causando a dermatose, quer agravando uma preexistente. Birmingham (1998).

Causas Indiretas ou Fatores Predisponentes:

  • Idade: trabalhadores jovens são menos experientes e costumam ser mais afetados por agirem com menor cautela na manipulação de agentes químicos, potencialmente perigosos para a pele. Por outro lado, o tegumento ainda não se adaptou ao contatante para produzir espessamento da camada córnea (Hardening), tolerância ou adaptação ao agente. Lammintausta e Maibach (1991).
  • Sexo: homens e mulheres são igualmente afetados. Contudo, as mulheres apresentam maior comprometimento nas mãos e podem apresentar quadros menos graves e de remissão mais rápida. Patil e Maibach (1994); Meding (2000). As mulheres, de um modo geral, apresentam melhor prognóstico em sua dermatose. Nethercott e Holness (1993).
  • Etnia: pessoas das raças amarela e negra são mais protegidas contra a ação da luz solar que pessoas da raça branca; negros apresentam respostas queloideanas com maior frequência que brancos. Existem diferenças raciais na penetração de agentes químicos e outras substâncias na pele. Trabalhadores da raça negra apresentam penetração de agentes menor que na raça caucasiana. A camada córnea da raça negra apresenta um maior número de camadas e a descamação espontânea desta camada é duas vezes e meio maior que nas raças branca e amarela. Weigand et al. (1974); Berardesca e Maibach (1996).
  • Clima: temperatura e umidade influenciam o aparecimento de dermatoses como piodermites, miliária e infecções fúngicas. Hosoi et al. (2000). O trabalho ao ar livre é frequentemente sujeito à ação da luz solar, picadas de insetos, contato com vegetais, exposição à chuva e ao vento, bem como a agentes diversos potencialmente perigosos para a pele.
  • Antecedentes mórbidos e dermatoses concomitantes: portadores de dermatite atópica ou com diátese atópica são mais suscetíveis à ação de agentes irritantes, principalmente os alcalinos, e podem desenvolver dermatite de contato por irritação. Toleram mal a umidade e os ambientes com temperatura elevada; portadores de dermatoses em atividade (eczema numular, eczema irritativo, dermatofitose, psoríase, líquen plano etc.) são mais propensos a desenvolver dermatose ocupacional ou terem sua dermatose agravada no ambiente de trabalho caso medidas protetoras específicas sejam negligenciadas. Portadores de acne e eczema seborréico podem agravar sua dermatose quando expostos a solventes clorados, óleos, ceras e graxas. O seborréico poderá ter ainda sua dermatose agravada por poeiras resultantes do desgaste de material plástico e outros. O atópico deve evitar o trabalho em ambientes quente, úmido ou o contato com óleos, graxas, ceras e outras substâncias químicas potencialmente irritantes. Portadores de eritema pérnio e de fenômeno de Raynaud não devem trabalhar manualmente com equipamentos que vibram em alta frequência, em ambientes frios ou em contato com substâncias frias.
  • Condições de trabalho: o trabalho em posição ortostática, em trabalhadores predispostos, pode levar ao aparecimento da dermatite de estase, de veias varicosas, ou agravar as já existentes. Presença de vapores, gases e poeiras acima dos limites de tolerância pode ser fator predisponente, bem como a ausência de iluminação, ventilação apropriada e de sanitários e chuveiros adequados e limpos próximos aos locais de trabalho. A não utilização de proteção adequada, ou sua utilização incorreta, ou ainda o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de má qualidade e a não observância, pelo trabalhador, das normas de higiene e segurança padronizadas para a atividade que executa podem ter papel importante no aparecimento de dermatoses ocupacionais.

Causas Diretas

  • Agentes biológicos: Podem causar dermatoses ocupacionais ou funcionar como fatores desencadeantes, concorrentes ou agravantes. Os agentes biológicos mais comuns são bactérias, fungos, leveduras, vírus e insetos. As más condições de higiene pessoal, associadas aos traumatismos e ferimentos de origem ocupacional, podem ser fatores agravantes, causando complicações bacterianas como foliculites, impetigo etc. Como dermatoses ocupacionais propriamente ditas, mencionam-se o erisipelóide de Rosenbach, nos manipuladores de carne animal, e o antrax, nos manipuladores de couros de animais, pêlos de gato, de camelo. Health and Safety Executive (1979); Meneguini (1987).
  • Vírus: várias atividades podem apresentar infecções ocupacionais, dentre elas dentistas, profissionais da área da saúde, veterinários, ordenhadores, (nódulo dos ordenhadores), açougueiros e outros que apresentam contato direto e frequente com animais e carne de animais infectados. Merchant (1982); Vandermissen et al. (2000); Sartori-Barraviera et al. (1997).
  • Fungos e Leveduras: Padilha-Gonçalves (1977); Richard (1979); Zhicheng e Pangcheng (1986); Skogstad e Levi (1994) relatam afecções ocorridas em diversas atividades. O autor atendeu diversos trabalhadores de bares e restaurantes (lavadores de copos e pratos) com monilíase interdigital nas mãos. Casos de dermatofitoses em tratadores de animais, em barbeiros, em atendentes de saunas, em manipuladores de aves e dermatofitoses preexistentes agravadas em ambiente de trabalho quente, tais como aciarias, fundições e outros.
    A esporotricose ocupacional pode ocorrer em jardineiros, horticultores e em operários que manipulam palha para embalagem. Furtado e Armond (1979). A leishmaniose e paracoccidioidomicose em trabalhos de abertura de picadas em matas. Paracoccidioidomicose com sintomatologia cutânea e pulmonar pode ocorrer em trabalhadores expostos em áreas endêmicas. Morbidity and Mortality Weekly Report (1999).
  • Insetos: Picadas por vespas e abelhas em pessoas que trabalham em ambientes externos. Mariposas do gênero Hylesia (Lepidóptera: Hemileucidae) aparecem em grande quantidade em determinadas épocas do ano e à noite sobrevoam locais iluminados e liberam material (“flexas”) que penetram na pele exposta de trabalhadores e outros causando lesões eritêmato-pápulo pruriginosas que involuem no período de uma a duas semanas. Glasser et al. (1993).
  • Animais peçonhentos e outros: Picadas por aranhas do gênero Loxosceles e Phoneutria
    podem causar lesões e dor no local afetado, podendo ocorrer necrose em cerca de 50% dos casos. O veneno é constituído principalmente por enzimas protéicas, fosfatase alcalina, fosfohidrolase, esterase, hialuronidase e esfi ngomielinase. O tratamento consiste em repouso, elevação do membro afetado e compressas frias. O processo infl amatório que segue pode ser controlado com prednisona 20 mg/dia e antibióticos (Eritromicina, tetraciclina e outros). Picadas em crianças e jovens merecem maiores cuidados. Sams et al. (2001). Cobras, aranhas, lagarta, escorpião, acidentes com peixes (Ictismo) e outros podem causar lesões à pele de trabalhadores nas atividades em que o risco de exposição possa ocorrer. Sams et al. (2001); Amaral et al. (1992); Haddad e Cardoso (1999). Acidentes com animais marinhos também podem ocorrer. Segura-Puertas et al. (2000).

PRESIDENTA DILMA REGULAMENTA A POLITICA NACIONAL DE SST

10/11/2011 - A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou nesta segunda-feira (07), juntamente com os ministros da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi e da Saúde, Alexandre Padilha, o decreto que regulamenta a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST).

De acordo com o decreto, publicado nesta terça-feira (08) no Diário Oficial da União, a PNSST tem por objetivos a promoção da saúde, a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, a prevenção de acidentes e de danos à saúde relacionados ao trabalho. São princípios dessa política o fortalecimento da universalidade, o diálogo social e a integralidade de ações entre os três ministérios envolvidos.

A PNSST aponta como prioritárias as ações de promoção e proteção sobre as de assistência, reabilitação e reparação. Para alcançar esse objetivo, a política deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo, por meio de um comitê executivo no campo das relações de trabalho, previdência e saúde, com a participação das organizações representativas de trabalhadores e empregadores.

Para o diretor do departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, a assinatura do decreto tem um papel fundamental no combate à acidentalidade "A assinatura do decreto pela presidenta reforça a necessidade de se combater de frente a questão da acidentalidade no país, determinando uma ação integrada entre os ministérios da Previdência, Trabalho e Saúde e fortalecendo o diálogo social com trabalhadores e empregadores", destacou Todeschini.

A formulação e gestão das principais diretrizes da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho deve ser realizada, de acordo com o decreto, pela Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho. A Comissão já realizava desde 2008 esta função através de portarias interministeriais.

Comissão Tripartite
A Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho tem como objetivo principal avaliar e propor medidas para implementação, no Brasil, da Convenção nº 187, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da Estrutura de Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho entre os diversos países. A Comissão é composta de representantes do governo, das áreas de Previdência Social, Trabalho e Emprego e Saúde, de representantes dos trabalhadores e dos empregadores.

SEGURANÇA COM ELEVADORES E TAMBORES

Sabemos que o uso do equipamento nos traz comodidade e nos poupa de fazermos grandes esforços além de economizarmos tempo. Hoje em dia com a modernidade e com a rapidez com que as coisas acontecem, sem percebemos queremos agilizar ao máximo o nosso serviço, fazendo com que o uso desta máquina seja feito com muito mais frequência, e  ai,  esquecemos de algumas regras básicas quanto ao uso deste  equipamento.
  1. Ele tem limite de capacidade – Vocês sabem quanto é?
  2. Ele sofre vários tipos de danos quando;  não observamos se o carrinho esta pegando na porta ou no batente, se a porta esta fechando direito, e isso traz prejuízo para a empresa e prejuizo no nosso trabalho.
  3. Muitos de nós já passamos com alguma mercadoria e todas vão em carrinhos (vários tipos), caixas, carrinho de pães,  carrinho que transporta  batata com aguá para cozinha, carrinho com materiais do estoque para cozinha, farinha que sobe, etc.  E quando estes carrinhos “enroscam”  na porta, ai o que fazemos?  Fazemos mais força e puxamos ou empurramos estes carrinhos e ele vai.  Só que com ele também foi o sensor da porta, as borrachas de encosto das portas, aguá que cai no piso e vai parar no fundo do poço do elevador, frisos, etc…
  • Porque devemos cuidar do elevador?
Por que é um equipamento de movimentação de materiais, ele tem nível de segurança para o usuário, e  foi construido para transportar com segurança tudo aquilo que esta dentro dele. O uso deste equipamento deve ser feito de maneira prudente e consciente para evitarmos transtornos no dia a dia.
  • E o que podemos fazer?
  1. Não ultrapassar o limite de carga indicado na placa de capacidade no interior do elevador;
  2. Posicionar todo material no centro do piso, para evitar que o deslocamento seja desigual nas laterias do equipamento;
  3. Não brincar, pular dentro do elevador e nem segurar a porta nos andares;
  4. Somente utilizar para transporte de mercadoria,  ele não é para passeio, e aqui na empresa o uso para transporte de pessoas é proibido;
  5. Nunca forçe as portas para abrir se o equipamento parar. Existe equipe especializada para ser chamada nesses casos e dão suporte em qualquer dia e horário;
  6. Tenha certeza de que vc esta fazendo o trabalho de forma correta, pois pensar que se quebrar  -  manda consertar, ou se quebrar o problema não é meu, é puro engano, somos resposnsáveis sim, e temos que zelar não só por este equipamento, mas por todos os equipamentos que utlizamos,  pois os recursos utilizados em conserto impedem de ser utilizado em outro lugar ou em nosso benefício.
quando limpar um tambor contendo líquido inflamável é que, embora você ache que tirou todo o líquido, está isento de perigo.
Errado. O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o líquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espaço vazio. Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explosões. E esta combinação que explode no motor de seu carro quando você dá a partida.
Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar líquido inflamável – gasolina, óleo diesel, álcool, solventes e assim por diante – é uma bomba armada, apenas esperando que você cometa um erro se manuseá-lo incorretamente. Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faça qualquer trabalho de reparo de soldagem se necessário.
  • Eis aqui o procedimento correto para limpeza de um tambor que continha líquidos inflamáveis:
  1. Remova todas as fontes de ignição ou calor da área em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fontes não puderem ser removidas, faça o trabalho numa área onde não estejam presentes. Use somente lâmpadas de extensão, a prova de explosão;
  2. Use vestuário de segurança requerido, isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha ou asbestos;
  3. Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe o resíduo do líquido drenar totalmente;
  4. Use uma lâmpada a prova de explosão para inspecionar o interior do tambor quanto a presença de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total;
  5. Drene o tambor durante mais de cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabeça para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos;
  6. Coloque uma solução cáustica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira com vapor quente;
  7. Lave o tambor com água quente, deixando toda a água drenar pelo tampão;
  8. Seque o tambor com vapor quente;
  9. Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lâmpada a prova de explosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Faça sempre um novo teste antes de começar qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.